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sábado, 12 de novembro de 2011

Questão para a reflexão:

A Filosofia se caracteriza pela busca da verdade (episteme), em oposição à opinião (doxa), essa, em geral, está a serviço do poder dominante e, ao mesmo tempo, desfavorece e oprime os mais pobres e necessitados. Assim, a Filosofia procura refletir sobre a maneira de como a sociedade e os indivíduos pensam, se organizam e agem, no intuito de buscar soluções e novas propostas para a sociedade. Logo, o objetivo da Filosofia é a Felicidade Humana e se não for para esse fim, a Filosofia de nada vale.
O ser humano para julgar necessita de alguns parâmetros, paradigmas. E a partir desses paradigmas, ele dirá se determinada ação ou pensamento está correto ou não. Ao longo da história, os paradigmas foram dados, especialmente, no período pré-moderno pelas religiões; e na modernidade pela ciência e a razão. Porém, esses paradigmas se mostram insuficientes e, muitas vezes, foram eles os responsáveis por problemas gigantescos, tais como: guerras, genocídios, roubos, exploração do ser humano pelo humano; problemas ambientais (aquecimento global, poluição, devastação).
A humanidade vive, então, um novo período de sua história, um momento pós-moderno, ou seja, nós estamos vivendo depois da modernidade. Nesse momento, nós não temos mais as certezas do passado ou, ao menos, as certezas não são mais validas para todos os seres humanos, mas sabemos que as certezas nos cegam e podem nos conduzir ao erro.
E precisamos dar respostas aos problemas existentes, esses que ameaçam a continuidade da vida no planeta. Segundo o filósofo Bertrand Russel: “A humanidade transformou-se em uma grande família, tanto que não podemos garantir a nossa própria prosperidade se não garantirmos a prosperidade de todos. Se você quer ser feliz, precisa resignar-se a ver os outros também felizes”.
Diante desse quadro, nós educadoras e educadores somos chamados a refletir nossa pratica pedagógica e a partir de nossa reflexão, traçar novos caminhos para a educação e para a sociedade. Nossa reflexão deve se debruçar sobre os paradigmas de outrora, sejam eles pré-modernos ou modernos e corrigir suas falhas. Mas, para tal, nós precisamos construir ou reconstruir novos paradigmas. E devemos levar em conta que os problemas são de ordem global e, por isso mesmo, devem ser pensados em dialogo com toda a sociedade.
As grandes questões são: Como fazer? O que fazer? Para que fazer?
A partir de seus conhecimentos, de suas experiências de vida e a luz do livro Sete saberes necessários à educação do futuro de Edgar Morin e do filme Escritores da Liberdade (Freedom Writers, EUA, 2007) aponte o que a educadora e o educador deve conhecer a fim de buscar novas soluções e superar as falhas das mazelas presentes no sistema educacional e possíveis caminhos, meios para conseguir implantá-los.
É importante ressaltar que, segundo o poeta espanhol Antonio Machado: “Caminhante, não há caminho, o caminho se faz ao caminhar”. E mais importante que ter as soluções é voltar a sonhar que é possível encontrá-las e implantá-las, mesmo que ainda não sabemos ao certo quais sejam.

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