Você é um filósofo...
É...
Seu imbecil!
Seu imbecil!
Isso mesmo,
Ignorante, imbecil!
Não procure se justificar.
Sabe que sua ignorância
nada tem a ver
com a socrática.
Embora que
o mestre da maiêutica,
como você,
cicuta tomou!
É sua sina...
Tecidas pelos carretéis
furiosos das Moiras!
Não lhe faltaram
avisos!
De Tales a Morin...
Só lhe resta
a zombação
proferida pelas bocas
de escravos da aparência!
Teus vizinhos,
amigos,
e até familiares.
De sorte,
pena sentirão,
depois de tanto
opróbrio e escarnio!
E sabe do pior.
O Ser não existe!
Apenas
o ente.
Entendeu?
Do’
ente!
Para que Shakespeare?
To be or
not to be?!
Se nem
se localizar
sabe!
E se pensou
que viveria
um Romeu
ou Julieta.
Da boca
da pessoa amada
sempre ouvirá:
blá-blá-blá!
Somente Epicuro
embebedado pelo
sagrado néctar
do Deus Baco
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