Wilson
Horvath
Pra que
viver?
Comer,
beber?
Chorar e
sofrer?
Se é
preciso
cedo
despertar
para até
tarde
ralar?
A fim de
comprar,
e depois,
para
pagar?
A
Felicidade estará
sempre
adiada
no
produto da vitrine!?
E ao
adquiri-lo,
já estará
ultrapassado,
exigindo
uma nova
prorrogação?
Os
amigos,
os amores
serão
medidos
por suas
contas?
Ao
encarar tudo mercadoria,
não
tornamos,
nós
próprios,
uma forma
de liquidação?
Levará
quem
paga mais!?
Comprará
o que
há de
mais precioso...?
Nossa
alma,
nosso
corpo,
nossa
vida
estão à
venda?
E para isso
que
vivemos?
Foi
somente nisso
que
transformamos
nosso
existir?
Se Deus
existir,
foi para
isso
que fomos
criados?
Se não
existir,
assim que aproveitamos
nossa
curta existência?
Que
diferença
faria se
não
existíssemos?
O mundo
teria
apenas um
consumidor,
poluidor
e devastador
a menos?
Qual o
legado
deixando?
Que
lembranças
deixaremos?
Quem se
lembrará?
É esse o
sentido
da vida?
Se assim
for,
tem ela
algum
sentido?
Mas pode
ela
não ter
sentido?
Não!
Mas...
Onde
estará os
seus
porquês?
Talvez,
não devemos
mudar a
direção?
E
caminhar em busca
de seu
sentido?
E, no
caminho,
podemos
encontrar
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