Postagens sobre o jogo baleia
azul, que propõe uma série de desafios macabros, culminando no suicídio do
participante, viralizaram nas redes social nas últimas semanas e despertaram
tanto a preocupação de pais, educadores, agentes de saúde e segurança, como motivaram
uma onda de piadas de mau gosto e soluções insanas.
O Jogo
O jogo mescla o mundo virtual
com o real, ele é um jogo de Realidade Alternativa (Alternate Reality Game – ARG).
Um ARG é uma realidade fictícia sobreposta no mundo real. Ele ocorre simultaneamente
nesses dois cenários e o jogador não consegue fazer uma clara separação entres
eles, tornando-os, para ele, uma única realidade.
Para poder participar do jogo
é preciso receber um convite de grupos fechados de redes sociais. Os membros
são em geral crianças e adolescentes, em média de 12 a 14 anos.
O jogo consiste em uma série
de cinquenta tarefas sinistras enviadas diariamente, sendo a última delas o
suicídio do jogador. Elas são enviadas à vítima por um "curador",
pessoa responsável por passar as “missões” a serem cumpridas.
Os Desafios
1.
Com uma faca, escrever a sigla
"F57" na palma da mão e em seguida enviar uma foto para o curador.
2.
Assistir filmes de terror e psicodélicos
às 4h20 da manhã. Os filmes são indicados pelo curador, que depois faz
perguntas sobre eles para verificar se a pessoa realmente assistiu.
3.
Cortar o braço com uma faca, "três
cortes grandes", eles têm que ser sobre as veias, mas não precisam ser
muito profundos. Depois devem ser enviar a foto para o curador.
4.
Desenhar uma baleia azul e enviar a foto
para o curador.
5.
Uma espécie de “batismo”, em que o membro
se torna realmente uma baleia, para tal ele deve escrever "SIM" em
sua perna, ou cortar-se muitas vezes. Ele deve se auto castigar, punir-se.
6.
Tarefa secreta, o curador sempre muda o
sexto desafio, baseado no perfil do jogador.
7.
Escrever em seu perfil da sua rede social:
“#i_am_whale” (Eu sou uma Baleia).
8.
O jogador terá uma “missão” baseada no seu
maior medo, o curador quer fazer a vítima superar esse medo.
9.
Acordar as 4h20 da manhã e subir em um
telhado, quanto mais alto melhor.
10.
Desenhar uma foto de uma baleia azul na
mão com uma navalha e enviar a foto para o curador.
11.
Assistir filmes de terror e psicodélicos,
todas as tardes.
12.
Ouvir as músicas enviadas pelos
"curadores".
13.
Cortar os lábios.
14.
Furar as mãos com agulhas.
15.
Fazer algo doloroso, "machucar-se",
provocar uma doença.
16.
Procurar um telhado, o mais alto possível,
e ficar na borda por 22 minutos.
17.
Subir em uma ponte e ficar na borda por 22
minutos.
18.
Fazer uma inimizade.
19.
No próximo passo, o curador lhe passará
uma tarefa, a fim de verificar a pessoa é de confiança.
20.
Encontrar outra “baleia azul”, outro
participante do jogo, que o curador indicará.
21.
Se pendurar mais uma vez em um telhado
alto, desta vez é preciso fazer algo perigoso que o desafio dezesseis.
22.
Missão secreta, baseada no perfil do
jogador, cada um recebe uma missão diferente.
23.
Nova reunião com uma baleia azul (outro
jogador) que o curador indicar.
24.
O curador indica a data da morte do
jogador, e ela tem que aceitar.
25.
Acordar as 4h20 e ir a uma estrada de
ferro, férrea (essa tarefa pode ser substituída por outra de acordo com a
localidade do participante).
26.
Não falar com ninguém o dia todo.
27.
Fazer um voto de que a pessoa é realmente
uma Baleia Azul.
28.
Todos os dias, o jogador de acordar às
4h20 e assistir a vídeos de terror, ouvir música que “eles” lhe enviam, fazer
um corte em seu corpo por dia, falar “com uma baleia”.
29. A partir deste ponto, o curador fará a
vítima repetir as “missões” já realizadas.
50. Tirar a própria vida.
Fake News
O jogo recebeu esse nome
(Baleia Azul) depois do suicídio de uma jovem russa, em 2015, momentos antes da
tragédia, ela publicou em sua página na rede social uma foto de uma baleia-azul
e a palavra “End” (Fim, em inglês).
A jovem fez uma alusão errônea
ao fato de algumas baleias dessa espécie encalharem nas praias, como suicídio. (A
explicação biológica para as baleias, como outros animais marinhos, encalharem
está na desorientação decorrente do aquecimento global, da poluição dos mares e
escassez de alimentos).
Após o suicídio da jovem se
gerou um boato, uma mentira, que a jovem havia tirado a própria vida por
participar de um jogo ou uma espécie de seita sinistra denominada “Blue Whale” (Baleia Azul).
O boato se espalhou
rapidamente e o que era uma mentira começou a ganhar corpo. Também é falso, a
maioria dos fatos atribuídos ao jogo, como foi o caso de um jovem que
distribuiu balas envenenadas para crianças de três escolas em Minas Gerais.
(Embora esse fato seja falso, não se descarta a possibilidade que eventos
semelhantes possam acontecer).
Assim, pessoas com
comportamento e tendências sadomasoquistas (que gostam de fazer outras
sofrerem) e psicopatas, escondidos no anonimato do mundo virtual, assumem o
papel do “curador”. E pessoas que já sofriam anteriormente por depressão, transtorno
do pânico, ansiedade, baixa autoestima, ou outra dor da alma, encontram no jogo
uma forma trágica de abreviarem o seu sofrimento.
Um tabu que precisa ser discutido
O suicídio é um assunto muito
sério, mas é tido como “tabu”, pouco se fala e reflete sobre ele. No entanto,
ele está muito presente em nosso meio, sendo muito difícil alguém que não
conheça uma pessoa que tenha se matado ou que não tenha tido esse horrível pensamento,
ao menos, uma vez na vida.
Aproximadamente um milhão de
pessoas se suicidam todos os anos e esse número vem crescendo ao longo do tempo. Uma pessoa comete suicídio a cada
40 segundos em alguma parte do globo terrestre.
O suicídio é a maior causa de
morte não natural no mundo! Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, todos os
anos, o número de suicídio é 2,5 vezes a mais do que o de homicídios. Ele mata
mais do que a somatória de pessoas mortas em guerras, assassinatos passionais e
acidentes.
De 1990 ao ano 2000 houve um aumento
de 18,8%. E do início do milênio até nossos dias o crescimento saltou para 33,3%.
O número de homens que se matam é 3,5 vezes maior do que entre mulheres no
mundo, no Brasil esse número é 3,7 vezes.
O suicídio ocorre tanto entre
indivíduos que possuem alguma religião ou acreditam em Deus como em ateus. A
religião pode cooperar para que pessoas não se matem, que desistam dessa ideia.
Mas também pode contribuir para que outros o façam em virtude do peso de alguns
preconceitos.
O suicídio atinge pessoas de
todas as classes sociais, etnias e idades. Mas os números são maiores entre os
pobres e pessoas de etnias discriminadas socialmente.
Os idosos são os que mais
cometem atentados contra a sua própria vida. No entanto, o número de crianças e
adolescentes vem crescendo assustadoramente.
Suicídio: Grito de Dor
O suicídio é o “Grito Último”
de desespero de uma pessoa dado no momento em que ela não consegue encontrar
mais saídas para o seu sofrimento.
Ninguém acorda em uma manhã e
do nada se mata. Ao contrário, esse triste sentimento acompanha o sujeito por
um longo período, muitas vezes por anos.
Ele ocorre após um longo
período de aflição, em que a vítima já tentou resolver o seu problema de todas
as formas possíveis ao seu alcance ou, pelo menos, aquelas que ela consegue
enxergar. A dor que ela sente é tão grande, que ela não tem condições de
encontrar saídas, perde a esperança de um futuro melhor.
Causas do Suicídio
As causas que levam uma pessoa
a retirar sua vida são várias, essas estão, em geral conjugadas e são
concomitantes, sendo elas psicológicas e também biológicas. Apresentamos
algumas delas, lembrando que elas estão ligadas a outras.
Uma doença terminal como o
câncer e AIDS, ou transtornos mentais (anorexia, bipolaridade, bulimia,
depressão, distúrbios da ansiedade e personalidade, esquizofrenia).
Morte de um familiar ou amigo
muito querido, a perda deixa um vazio enorme e a pessoa não consegue superar.
Traições amorosas ou abandono do cônjuge.
Violência física e
psicológica, em que o agressor faz a vítima se sentir “menos” gente.
Autoestima muito baixa, a
pessoa se considera muito inferior, em geral devido às atitudes que outras
pessoas tiveram com ela, a começar pelos pais ou responsável.
Bullying, ele
desperta no sujeito, crianças e jovens em sua maioria, ansiedade, depressão e
pânico. É bom frisar que há uma enorme probabilidade de a criança que sofre bullying na escola também sofrer em
casa.
Abuso de álcool e outras
drogas, muitas pessoas buscam as drogas para aliviar uma dor ou vazio
existencial. No entanto, com o passar do tempo, ela agrava essa dor e torna o
usuário mais suscetível ao suicídio.
E problemas financeiros,
desemprego, dívidas. Estresses decorrente do mundo de trabalho, pressão para
bater metas abusivas, humilhações no ambiente de trabalho.
O suicídio de crianças e adolescentes
Os dramas da vida adulta que
podem provocar o suicídio chegam cada vez mais cedo às crianças e adolescentes.
Crianças estão deixando de ser crianças para se tornarem “adultos em
miniaturas”, as brincadeiras são substituídas por uma infinidade de atividades.
Encontramos crianças cada vez com menos idade apresentado um quadro de estresse
em razão de uma cobrança excessiva e exagerada dos pais.
Houve uma diminuição no número
de membros das famílias desde a última metade do século passado o que contribui
para o isolamento e solidão de crianças e adolescentes. Elas crescem sem contato
com irmãos, primos, amigos.
Em virtude do trabalho, muitos
pais passam o dia inteiro fora e quando estão em casa tem um péssimo
relacionamento com os filhos, de desprezo ou os rejeitando. Assim, se o filho
estiver desempenhando os “desafios” do jogo isso lhes passará despercebido.
O abuso sexual é uma das
grandes causas de suicídio entre crianças e adolescentes. Ele ocorre quase
sempre por um membro da família (pai-mãe, padrasto-madrasta, irmão-irmã,
tio-tia, avô-avó) ou por pessoas de confiança da família como líderes
religiosos, professores, grandes amigos.
E muitas vezes, o estuprador
ameaça constantemente matar alguém da família. Esses fatores desestruturam o
seu funcionamento psíquico e contribuem para muitos tirarem a sua vida.
Muitas crianças e adolescentes
cometem suicídio por um único motivo, elas não aguentam mais apanhar. A
violência física deixa sequelas profundas na alma, além das marcadas no corpo,
que muitas vezes resultam no óbito da vítima.
Muitas pessoas, adultos,
argumentam que “apanharam” e hoje são “normais”, que não têm traumas das surras
de infância. Mas isso não é verdadeiro, haja vista que os remédios mais
vendidos no Brasil são psicotrópicos, sem contar o uso de outras drogas, que as
pessoas usam para tentar sanar a dor existencial. Nos consultórios psicanalíticos,
a volta aos traumas da infância é frequente e muito provavelmente o principal
tema da análise terapêutica.
A violência psicológica é
outro mal que assola crianças e adolescentes. Muitos pais descarregam toda a
sua frustração em cima dos filhos. Esse tipo de violência é muitas vezes mais
dolorido e prejudicial que a violência física.
A violência psicológica
envolve situações humilhantes e constrangedoras, imposição de medo extremo,
insultos graves, ameaças contra a criança ou familiares, exigência extrema,
rejeição e isolamento.
Crianças e adolescentes
vítimas de violência familiar tendem a se tornar submissas, terem uma
autoestima baixa, não saberem se defender. Por esse motivo, eles tendem a
sofrer bullying também na escola. Os
colegas de escola elegem “bodes expiatórios” a fim de canalizar a atenção dos
demais e esconder suas fragilidades.
A questão da orientação sexual
lista como um dos principais fatores para o suicídio de crianças e
adolescentes. A não aceitação de pais, familiares, professores, somadas as chacotas
de colegas de escolas contribuem para a criança se sentir um “ser desprezível”,
“um monstro”, o que leva muitos ao suicídio.
Por fim, temos a imposição de
um padrão de beleza, inexistente, irreal. Esse padrão impossível de se alcançar
diminui a autoestima de jovens, os faz com que eles se sintam “feios”, pessoas
indesejadas. Em especial, na entrada da adolescência, essas questões são de
extrema importância!
A figura do “Curador”
O curador tem um papel
fundamental no suicídio das pessoas que participam do jogo “baleia azul”, em
especial crianças e adolescentes.
A princípio podemos pensar que
ninguém comete suicídio por causa do jogo, mas devido a uma série de fatores
interligados e o jogo apenas os motivou a fazer algo terrível que já estava
dentro deles. Esse pensamento está parcialmente correto, no entanto devemos
considerar com atenção a figura do “curador”.
Quem é o curador?
Em geral, ele é um adulto ou
um jovem bem mais velho que as vítimas com que se relacionam virtualmente. Ele não
revela a sua verdadeira identidade, se esconde no anonimato, usa um perfil “fake”
(falso) para se comunicar com a vítima.
Ele é um criminoso! Um
psicopata!
Muito provavelmente, no mundo
real, ele seja um “pacato cidadão”! Mas na internet, no mundo virtual, ele
revela a sua face “demoníaca”, por acreditar que não será descoberto e que seus
crimes ficarão impunes.
O “curador”, assim como outros
criminosos do mundo virtual consegue acesso a uma infinidade de informações
sobre a intimidade da vítima e as usam para chantageá-la, extorquir dela
dinheiro, vantagens. E no caso específico desse tipo de criminoso, para levar a
vítima ao suicídio.
Ele trabalha com intimidações
contra a vítima e seus familiares. Contra as vítimas, ele ameaça de revelar
fotos íntimas, de expô-la ao ridículo para amigos e familiares. E também ameaça
matar seus parentes, pais e outros familiares.
Muitas crianças e adolescentes
e também jovens e até adultos, que a priori
não se suicidariam, que entraram no jogo ou por curiosidade ou por estarem
vivendo um período de tristeza acabam cometendo o atentado contra a própria
vida para “salvar” os familiares ou por não conseguirem escapar das chantagens
do “curador”
É bom lembrar que esse tipo de
pessoa consegue manipular adultos, basta fazer uma rápida pesquisa no Google,
que se encontrará milhares de casos que exemplificam esse tipo de crime. Agora,
imagine o que ele consegue fazer com crianças ou com pessoas que estão abaladas
psicologicamente!?
A insensibilidade e as piadas sobre o “Baleia Azul”
Após a divulgação das mortes
relacionadas com o jogo “baleia azul”, “choveu” piadas sobre esses casos. As
piadas quase sempre diziam que as vítimas precisariam ou de apanhar ou de
trabalhar.
Piadas preconceituosas são
sempre contra a “vítima” e não contra o “agressor”. As piadas servem para
culpabilizar aqueles que padecem pelo seu sofrimento e com isso inocentar o
verdadeiro culpado.
E nesse caso em específico,
além de sátiras contra quem está em extremo estado de sofrimento, temos a
indiferença da população. Há duas explicações para tal comportamento.
Primeiro, as pessoas que estão
postando essas piadas têm pensamentos suicidas e com as publicações querem
esconder essa fragilidade dos demais e de si próprio. Embora, esse
comportamento não resolva o problema, apenas lhe dá uma breve ilusão, um alivio
enquanto está fazendo a publicação ou que alguém curte ou compartilha.
Segundo, desrespeito pela
humanidade, insensibilidade pela dor alheia. Nesse caso, como um filho terá coragem
de procurar um pai ou mãe sabendo de sua visão e de seu preconceito para com o
seu sofrimento?
Não é fácil o filho se abrir
com um adulto! Ele sente vergonha! Medo! Ainda mais se os pais o rebaixam
constantemente. Nesse caso, o filho prefere conviver sozinho com seu sofrimento
a ter um novo ao contar para os pais.
O mesmo vale para
profissionais da área da saúde, educação e segurança. Como um aluno irá
procurar o professor que só sabe lhe repreender? Por que procurará um
assistente social ou psicólogo que faz publicações gozando de seu sofrimento?
Ou prestará queixa na delegacia sabendo que o policial que a atenderá pensa que
o seu drama não passa de frescura?
O que fazer? Como devemos proceder?
Não existe uma “receita de
bolo”, ou seja, uma resposta pronta para essa questão, ela é complexa e envolve
vários fatores, que estão sobrepostos. E cada caso é um caso!
Mas existem algumas atitudes
que podem contribuir para reduzir esses casos.
A
primeira delas é abandonar o preconceito! Parar com as “piadinhas”.
Entender que o suicídio é um caso sério, uma questão de saúde e deve ser
tratado com seriedade.
Segunda: não
apresentar uma atitude moralista, ser o inquisidor da pessoa que padece. Mas
ser um ouvido amigo. Mostrar disposição para poder acolhe-la e contribuir para minimizar
o seu sofrimento.
Terceira:
evitar atitudes que possam contribuir para o rebaixamento da pessoa, que
diminua a sua autoestima.
Quarta:
procurar acompanhamento especializado. Em muitos casos, somente a boa ajuda não
basta, é necessário o atendimento psicológico e psiquiátrico.
Quinta:
observar as atitudes dos filhos e alunos. É no mínimo estranho o fato de um
adolescente estar acordando às 4h20, se cortando, se isolando. E isso passar
despercebido pelos pais.
Sexta: Estar
atenta ao que a pessoa fala. O ditado: “Cão que ladra não morde” não vale para
esse caso. Antes de cometer o suicídio a pessoa já disse de forma direta ou
indireta isso para várias pessoas e não encontrou apoio.
Sétima: esse
tema deve ser discutido, analisando. Devemos lutar por uma educação que reflita
sobre o ser humano e seus dramas existenciais e não apenas o prepare para o
vestibular ou para o mundo de trabalho. Não somos máquinas! Somos humanos com
sonhos e pesadelos, tristezas e alegrias!
E por fim, esse assunto é
muito sério! E assim deve ser tratado pelas pessoas! O jogo “baleia azul” é
apenas a ponta do iceberg. Pode ser que ele em si próprio não constitua um problema
de fato ou que caia no esquecimento em breve, todavia devemos ter em mente que
o suicídio é um perigo real, que vitimiza cada vez mais pessoas. É bom lembrar
que estaticamente há uma maior probabilidade de alguém se suicidar do que ser
assassinada.
Um bom texto, sobre um assunto preocupante! Parabéns!
ResponderExcluirExcelente texto! Parabéns por abordar um tema tão importante de maneira séria e comprometida.
ResponderExcluirparabéns pelo texto!
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